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Com músicas emotivas, Florence and the Machine é atração de peso do Rock in Rio

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iG São Paulo

Com um timbre de voz incomum, cantora britânica combina harpas, baterias tribais e corais semi-gospel

Em 2009, a imprensa britânica cunhou a expressão "year of the woman" (o ano da mulher) para se referir ao grande número de mulheres entre as principais estrelas da música naquele ano.

Entre os 12 indicados ao prêmio Mercury, que elege o melhor disco de um artista do Reino Unido ou da Irlanda, cinco eram mulheres ou bandas lideradas por cantoras - um recorde na premiação.

Infográfico - Meu Rock in Rio: monte sua escalação perfeita para o festival

Florence Welch, vocalista do grupo Florence + the Machine

Florence Welch, vocalista do grupo Florence + the Machine

Foto: Getty Images

Florence Welch no Rio de Janeiro

Florence Welch no Rio de Janeiro

Foto: AgNews

A cantora inglesa Florence Welch durante apresentação no Summer Soul Festival

A cantora inglesa Florence Welch durante apresentação no Summer Soul Festival

Foto: Manuela Scarpa/Photo Rio News

Christina Aguilera, Jennifer Hudson e Florence Welch homenageiam Aretha Franklin no Grammy

Christina Aguilera, Jennifer Hudson e Florence Welch homenageiam Aretha Franklin no Grammy

Foto: Getty Images

Florence Welch, líder do Florence and the Machine

Florence Welch, líder do Florence and the Machine

Foto: Getty Images

Florence and the Machine

Florence and the Machine

Foto: Getty Images

Entre elas, estava a londrina Florence Welsh. À frente do projeto Florence and the Machine e representada pelo álbum "Lungs", o primeiro de sua carreira, a cantora e compositora não levou o Mercury - a vencedora foi a rapper Speech Debelle -, mas surgiu na hora e no lugar certos.

Após o sucesso comercial de Amy Winehouse e Lilly Allen, as gravadoras inglesas passaram a buscar cantoras com visual, letras e atitudes pitorescas, que fugissem do paradigma de divas politicamente corretas.

Nesse sentido, Welsh, hoje com 27 anos, é o pacote completo. Muito pálida, ruiva, dona de um timbre de voz incomum, ela combina harpas, baterias tribais e corais semi-gospel para arranjar hits inquestionáveis como "Dog Days Are Over", "You Got The Love" e "Shake it Out".

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Se outras divas "tortas" ajudaram a pavimentar no mainstream o caminho para o sucesso de Welsh, elas também deixaram uma lacuna em razão do declínio de suas próprias carreiras - o que foi muito bem aproveitado pela cantora.

Nos últimos quatro anos, Welsh foi nomeada para o Grammy, alcançou o top 10 da Billboard e defendeu na cerimônia do Oscar de 2011 a canção "If I Rise", do filme "127 Horas". No Reino Unido, seus dois discos de estúdio chegaram ao número 1 nas paradas.

Em turnê por seu segundo ábum, "Ceremonials" (2011), Welsh chega ao Rock in Rio com status de atração de peso, longe de ser aquela artista despretensiosa do início da carreira.

As primeiras canções, formatadas em torno de bases simples de blues e com pegada roqueira, deram lugar a composições superproduzidas, com arranjos hiperbólicos e emotivos.

Para quem gosta de espetáculo, a dobradinha Florence and the Machine e Muse do Palco Mundo no dia 14 de setembro promete ser uma das mais competentes do festival.


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