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Elétrico, Bruce Springsteen toca "Born in the U.S.A." inteiro e promete voltar

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Susan Souza

Apresentação do cantor norte-americano foi o show mais completo do Rock in Rio até o momento

Poucos brilharam tanto no Rock in Rio 2013 como Bruce Springsteen. Entusiasmado, chegou junto do público incontáveis vezes, enfiando-se na grade para fazer contato físico. Foi abraçado e beijado, sorriu e encantou com seus quase 64 anos (seu aniversário é em 23/9) muito bem disfarçados.

Em sintonia com sua imponente banda, a E Street Band, o "Boss", apelido pelo qual Bruce é conhecido, não faltou com hits e carisma. A primeira música a ser tocada, assim como no show em São Paulo, foi "Sociedade Alternativa", cover de Raul Seixas que veio como uma forma honesta de homenagear o Brasil.


Em seguida, tocou "Badlands", "Death to my Hometown" e "Spirit in the Night", aproveitando para falar várias vezes em português com a plateia. "Vocês estão sentindo o astral?", perguntou em nosso idioma. "Esta noite vamos tocar algo especial para vocês", disse antes de mostrar "Born in the USA" e seguir tocando todas as 12 faixas do disco de mesmo nome, sucesso lançado em 1984.

O show ainda teve a participação de fãs no palco durante a música "Dancing in the Dark". Uma garota chegou a tocar o violão de Bruce em mais um momento de muita interação.

Quando já parecia estar chegando ao fim, mais canções completaram o setlist com um total de 2h40. O esforço, justificou o cantor, seria talvez para compensar o hiato de 25 anos sem vir ao Brasil. "Obrigado por manterem a fé, isso não acontecerá de novo", prometeu.

Em comparação aos outros dias, não houve um interesse da maioria da plateia pela atração principal do sexto dia. Assim que John Mayer terminou seu show, começou uma debandada de público. Bom para os fãs de Bruce que, com os espaços abertos no gramado, puderam se aproximar mais do ídolo.

Na etapa final, tocou "Thunder Road" e "Born to Run". Para encerrar sua aula de rock and roll, Bruce fechou com uma versão acústica de "This Hard Land" nesta que foi a apresentação mais redonda do Rock in Rio até agora. Azar de alguns fãs de John Mayer, que foram embora e perderam uma restauração do conceito de entretenimento roqueiro promovida generosamente por Bruce Springsteen.

Saiba tudo sobre o Rock in Rio

Springsteen fechou as atrações do palco Mundo no sexto dia de festival, após Skank, Phillip Phillips e John Mayer. O "boss" ainda está no Brasil por meio de uma biografia, "Bruce", escrita pelo jornalista norte-americano Peter Ames Carlin, que registra a vida e a carreira do músico nascido em Nova Jersey. O livro conta, por exemplo, a história do apelido de Springsteen, "The Boss".

Neste domingo (22), o palco Mundo do Rock in Rio receberá os brasileiros do Kiara Rocks seguidos pelas atrações internacionais: Slayer, Avenged Sevenfold e Iron Maiden.

O músico fechou as atrações do palco Mundo no sexto dia de festival, após Skank, Phillip Phillips e John Mayer - depois do show deste último, houve debandada de parte do público, permitindo que fosse possível circular e chegar um pouco mais perto de Springsteen.

O músico retorna ao Brasil após uma passagem em 1988, quando participou de um concerto beneficente em São Paulo - desta vez, faz shows completos.

Springsteen está no Brasil ainda por meio de uma biografia. "Bruce", escrita pelo jornalista norte-americano Peter Ames Carlin, registra a vida e a carreira desse norte-americano de 63 anos nascido em Nova Jersey.

O livro mostra história como a do apelido de Springsteen, "The Boss" - alcunha dada pelo guitarrista Steven Van Zandt em 1971.


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