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Quarentões do Blur, Beck e Travis revivem rock dos anos 1990 em São Paulo

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Susan Souza

Festival ainda reuniu neste sábado (9) nomes como Lana Del Rey, The Roots, Clarice Falcão, O Terno e outros

Os roqueiros quarentões dos grupos Blur, Travis e o cantor Beck mostraram que seus sucessos dos anos 1990 sobreviveram ilesos ao tempo. Com bastante pique, participaram do festival Planeta Terra, que aconteceu neste sábado (9), no Campo de Marte, em São Paulo.

Damon Albarn, vocalista do Blur

Damon Albarn, vocalista do Blur

Foto: Ricardo Matsukawa

O cantor Beck

O cantor Beck

Foto: Mauro Pimentel

A cantora Lana Del Rey

A cantora Lana Del Rey

Foto: Ricardo Matsukawa

Travis

Travis

Foto: Ricardo Matsukawa

Blur equilibra canções

Os ingleses do Blur fecharam o festival com um show equilibrado, que alternou entre sucessos de pista de dança roqueira como "Girls & Boys" e "There's No Other Way" e músicas mais introspectivas como "Tender" e "This is a Low".

Mostrando discretamente seu dente de ouro, o vocalista Damon Albarn, 45, falou pouco, mas agradeceu, mandou beijos e jogou água para refrescar a plateia. Os fãs ainda foram agraciados com a música mais famosa do grupo, "Song 2", última do show.

O Blur não lança um disco de inéditas desde "Think Tank", de 2003. Mesmo sem novidades, o show mostrou que a reunião do grupo ainda tem química e reavivou o britpop na memória afetiva do público na faixa dos 30.

Beck mostra simpatia e hits

Com dedicação e uma coleção de hits duradouros na manga, o cantor Beck, 43, começou o show com a dançante "Devil's Haircut", single do famoso disco "Odelay" (1996), trabalho que o consagrou nos produtivos anos 1990.

Muito performático e vestindo paletó e chapéu, Beck soltou um de seus maiores sucessos, "Loser", já na terceira música, surpreendendo o público que a esperava no final do show. Essa foi a segunda vez que o cantor veio ao Brasil (a primeira foi em 2001, no Rock in Rio).

Uma cover de "Billie Jean", eternizada por Michael Jackson, e a não menos charmosa "Tainted Love", gravada por Gloria Jones em 1964, também estiveram no setlist do dramático cantor, que encerrou sua passagem pelo Brasil com "Where It's At".

Travis em boa forma

Os escoceses do Travis passaram pelo começo da carreira, singles mancantes como "Sing" e faixas do novo trabalho, "Where You Stand", de 2013. "Algumas bandas foram bastante influentes nesse disco, como os americanos do Walkmen", revela ao iG o baixista Dougie Payne.

Sobre os cinco anos em que ficaram sem lançar um álbum de inéditas, Payne explica que "a pausa foi positiva". "Nós precisávamos curtir nossas vidas um pouco, ficar com as crianças e virar gente de novo para retormar a banda."

Pela primeira vez no Brasil, o Travis abriu com "Mother", "Selfish Jean" e "Pipe Dreams". Na parte final, "Why Does It Always Rain On Me?" e "Happy" fecharam a apresentação que ainda teve um bonito sol poente de cenário.

Outras atrações

O festival teve ainda a aguardada apresentação da cantora Lana Del Rey, pela primeira vez no Brasil. A musa inspirou uma leva de meninas a colocar uma coroa de flores na cabeça, em alusão ao visual que Lana usava quando ficou conhecida, em 2011.

Os grupos The Roots, Palma Violets e os brasileiros BNegão e os Seletores de Frequência, Clarice Falcão, O Terno, The Muddy Brothers e Hatchets também participaram. De acordo com a assessoria do evento, 27 mil pessoas estiveram presentes no Campo de Marte.


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