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Três integrantes do grupo punk foram condenadas a dois anos de prisão por manifestação em catedral de MoscouMadonna, que já expressou seu apoio à banda punk russa Pussy Riot, uniu-se neste sábado (18) ao coro de celebridades que criticaram a sentença de prisão decretada em Moscou a três mulheres do grupo por causa de um protesto contra o presidente Vladimir Putin.
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A cantora Madonna se apresenta em Moscou com Pussy Riot escrito nas costas (07/08)
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Grupo Femen protesta em São Paulo pela liberdade da banda punk russa Pussy Riot
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"Eu protesto contra a sentença e condenação da Pussy Riot a uma colônia penal por dois anos por uma performance de 40 segundos que exaltou suas opiniões políticas", disse Madonna por meio de comunicado enviado à imprensa.
Saiba mais: Conheça a nova música do Pussy Riot, a "Putin Lights Up the Fires"
Nadezhda Tolokonnikova, 22, Maria Alyokhina, 24, e Yekaterina Samutsevich, 30, foram condenadas por um tribunal russo por vandalismo motivado por ódio religioso. Elas encenaram uma "oração punk" na Catedral de Cristo o Salvador de Moscou, na qual pediam à Virgem Maria que livrasse a Rússia de Putin.
Madonna protesta durante show a favor da band punk russa Pussy Riot
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A sentença de dois anos dada às três mulheres na sexta-feira (16) provocou indignação fora da Rússia, mas no país pesquisas mostraram que poucos russos solidarizaram-se com elas.
A juíza Marina Syrova disse ao tribunal de Moscou que "as ações das garotas foram sacrílegas, blasfemas e infringiram as regras da igreja". Ela rejeitou o argumento de que as garotas não tinham a intenção de ofender os fiéis ortodoxos russos.
Madonna já havia expressado seu apoio à banda depois que suas integrantes foram presas. Em seu último comunicado, a cantora norte-americana disse que a sentença de dois anos era "dura demais e, na verdade, desumana".
"Elas já passaram tempo suficiente na cadeia. Peço a toda Rússia que deixe a Pussy Riot livre", ela disse.
Na sexta-feira, a chefe da política externa da União Europeia, Catherine Ashton, disse que as sentenças dadas às mulheres eram "desproporcionais" ao crime e nações europeias e os Estados Unidos expressaram críticas similares.
O mesmo fez o roqueiro canadense Bryan Adams, o ator Adrian Grenier e o baterista do Black Keys, Patrick Carney, que prometeu não tocar na Rússia devido ao que ele descreveu como prática do país de "prender músicos inocentes por se expressarem pacificamente". Os cantores britânicos Sting e Paul McCartney também mostraram apoio à banda.