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Filha de compositores, Iara Rennó lança disco: "Queria algo que soasse novo"

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Susan Souza

Influenciada por música brasileira, eletrônica e rock, Iara já compôs para Ney Matogrosso, Elza Soares e Gaby Amarantos

"Estava faltando um disco que me apresentasse de uma forma nua e crua, sentia que as pessoas também queriam isso", diz ao iG a cantora e compositora Iara Rennó, que trabalha o lançamento do disco solo "IARA".

Iara Rennó

Iara Rennó

Foto: Helo Duran/Divulgação

Iara Rennó

Iara Rennó

Foto: Helo Duran/Divulgação

Iara Rennó

Iara Rennó

Foto: Divulgação

Iara Rennó

Iara Rennó

Foto: Helo Duran/Divulgação

Influenciada pela estética pós-punk somada a elementos eletrônicos e de música brasileira, a cantora define que o disco "quase não tem overdub (sobreposição de gravações) e me coloca de uma forma diferente. Queria algo que soasse novo para os meus ouvidos."

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Em "IARA", as letras são cantadas em inglês, francês e português, envolvidas por guitarras melancólicas e sintetizadores. Um cover de Paulinho da Viola, "Roendo as Unhas", também faz parte do disco. A produção foi feita por Moreno Veloso, filho de Caetano.

Composições

Como compositora, Iara escreveu músicas para Elza Soares, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos e para a portuguesa Maria João. Compor, inclusive, é uma aptidão que corre no sangue da família. Iara é filha dos compositores Carlos Rennó e Alzira Espíndola.

"Quanto mais gente gravar (minhas músicas), mais vou achar melhor. Meu sonho é ser gravada pelo Zeca Pagodinho", diz, revelando que já tem uma música guardada para Zeca.

Antes de se lançar em disco solo, a cantora esteve em outros grupos, como a banda DonaZica, com a qual gravou dois discos, e no projeto "Macunaíma Ópera Tupi", inspirado na obra do escritor Mario de Andrade.

Música online

Seguindo na carreira musical há pelo menos 10 anos, Iara acredita que o mercado está mais aberto aos novos músicos. "Quando comecei, não tinha nem MySpace, foi antes de surgir o Facebook, o mundo era mais dividido entre o mainstream e o independente."

"(Hoje) é um pouco mais fácil para (o artista) conquistar o público e, ao mesmo tempo, mostrar o trabalho." No entanto, a grande oferta gera uma "loucura para quem consome música", avalia. "Todo dia tem lançamento na internet."


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