iG São Paulo
Como parte de seu protesto à morte desses animais, o cantor, que é vegetariano e ativista, não faz shows no país desde 2004A briga entre cantor britânico Morrissey e o governo canadense ganhou novo episódio. O artista usou seu blog para comparar a caça anual de focas que acontece no país ao campo de concentração nazista de Auschwitz. Em protesto ao Canadá, o cantor, que é vegetariano e ativista dos direitos dos animais, não faz shows no país desde 2004.
Morrissey durante apresentação em Nova York, 2013
Foto: Getty Images
O cantor Morrissey em show em São Paulo
Foto: AgNews
Morrissey em São Paulo
Foto: AgNews
Morrissey no Rio de Janeiro
Foto: AgNews
Show de Morrissey no Rio foi na Fundição Progresso
Foto: AgNews
Morrissey canta no Festival de Viña del Mar, no Chile
Foto: AP
Morrissey no Chile, em março deste ano
Foto: AP
O post de Morrissey no site "True to You" rebate os comentários da porta-voz Sophie Doucet, que falou em nome da ministra de Pesca e Oceanos do Canadá, Gail Shea. A representante chamou o artista de "uma celebridade milionária desesperada para ter uma ocupação".
"Posso afirmar, Sophie Doucet, que eu sei mais sobre a caça às focas do que eu gostaria", respondeu o cantor. A porta-voz havia dito que os caçadores eram apenas "trabalhadores de comunidades rurais", afirmação rebatida por Morrissey. "Auschwitz também forneceu meios de vida, mas isso não justifica a existência dele".
Sobre os trabalhadores rurais que participam da caçada anual, Morrissey disse que são "manipulados pelo Ministério da Pesca a realizarem a desordenada tarefa de queimar a carne."
Como resposta, a porta-voz comunicou que "o desrespeito do Sr. Morrissey por todos que foram afetados pelo Holocausto não mudará nossa posição. O governo manterá firme seu apoio aos vendedores canadenses e às comunidades locais."
No último sábado (19), quando a discussão online começou, Morrissey disse que a caça canadense aos animais era "gananciosa e bárbara". De maneira ácida, o cantor ainda provocou a ministra canadense a usar o método de morte aos animais, que ela considera como "humanizado", em si mesma.