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Bem-humorado, Eddie Vedder começa turnê solo pelo Brasil e brinca sobre maconha

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Susan Souza

Vocalista do Pearl Jam toca em São Paulo nesta quarta (7) e quinta-feira (8); Rio terá shows nos dias 11 e 12 de maio

Roadies vestidos com jalecos, um banquinho, um violão, um ukulele e um Eddie Vedder deliciosamente estabanado e pronto para disparar uma piada ao microfone a qualquer momento. Aos 49 anos, o conhecido líder do Pearl Jam parece ignorar qualquer possibilidade de crítica ao assumir um lado despojado para a atual turnê de sua carreira solo, vista no Brasil pela primeira vez na terça (6), em São Paulo.

Eddie Vedder

Eddie Vedder

Foto: Danny Clinch

Eddie Vedder

Eddie Vedder

Foto: Getty Images

Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam

Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam

Foto: Getty Images

Eddie Vedder em documentário do Pearl Jam

Eddie Vedder em documentário do Pearl Jam

Foto: Reprodução

O vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder

O vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder

Foto: Getty Images

Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam

Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam

Foto: Getty Images

O músico ainda toca na capital paulista nesta quarta (7) e quinta-feira (8), no Citibank Hall (antigo Credicard Hall). Nos dias 11 e 12 de maio, as apresentações acontecem no Rio de Janeiro, também no Citibank Hall. Os shows de abertura tem sido feitos pelo músico irlandês Glen Hansard, que faz participação na segunda metade do show de Vedder.

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Embora sozinho no palco, são muitos os elementos que chamam a atenção e distanciam Vedder da imagem clássica de "o líder do grupo de rock Pearl Jam", já vista no Brasil algumas vezes (a última foi em 2013, no festival Lollapalooza). Além de cantar, tocar violão, ukulele, gaita, órgão e pads de bateria com o pé, Vedder tem (muito) bom humor, distribuído ao longo das 2h20 de apresentação e suas 32 músicas.

Mais: O que esperar dos shows solo de Eddie Vedder no Brasil

Durante o "experimento sonoro" do artista norte-americano, sua voz rouca e firme continua sendo seu melhor instrumento, ou, ao menos, o mais tocante deles. A postura irreverente, reforçada pelo jeito "atrapalhado" do artista (Vedder se enroscou em fios, prendeu a jaqueta ao cabo da guitarra e se "embananou" com as letras de algumas músicas) foi vista com aparente naturalidade, como costuma lidar.

As canções trabalhadas nessa turnê estão nos dois discos solo do artista - "Into The Wild", que foi trilha sonora do filme "Na Natureza Selvagem" e "Ukulele Songs"-, além de versões para as músicas do próprio Pearl Jam, como "Better Man", que surge em um arranjo quase irreconhecível, "Sometimes", "Can't Keep", "Immortality", "Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town", "Porch", "Arc" e "The End", entre outras.

Vedder leu textos em português e brincou com um assunto polêmico ao dizer que "uma coisa que faltava (no show) em comparação a Seattle era o cheiro de maconha", que ele "não fuma, mas aprecia as propriedades aromáticas". Quando uma moça da plateia gritou "casa comigo?", Vedder brincou ter ouvido "dorme comigo?". "Dizem que em discussões só escutamos o que queremos. Não que agora tenha sido assim", contou o "impossível" Vedder.

Mais: Pearl Jam parabeniza SP por "aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo"

Como era esperado, algumas homenagens apareceram no setlist, como o cover de "The Needle And The Damage Done", de Neil Young, "Good Woman", de Cat Power, "Sleepless Nights", do Everly Brothers (com participação de Glen Hansard) e "I Believe in Miracles", dos Ramones, entre outras. O encerramento, já com toda a plateia em pé e tirando fotos (que haviam sido proibidas pela equipe do cantor) foi feito com "Hard Sun", faixa do disco "Into the Wild", composta pelo músico canadense Indio.


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