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Dado e Bonfá ganham na Justiça o direito ao uso do nome Legião Urbana

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iG São Paulo

Músicos travaram uma batalha judicial contra Giuliano Manfredini, filho e herdeiro do cantor Renato Russo

Os ex-integrantes do grupo Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, conseguiram na Justiça o direito de usar o nome da banda em suas atividades profissionais.

A sentença foi expedida pelo juíz Fernando César Ferreira Viana, da 7ª vara empresarial do Rio de Janeiro, no último dia 17 e publicada na terça-feira (28), que descreve: "Não nos parece aceitável impedir o uso e exploração de uma marca por quem a consolidou no mercado".

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Dado e Bonfá haviam perdido o direito ao uso do nome para Giuliano Manfredini, filho e herdeiro do cantor Renato Russo. Se Giuliano descumprir a decisão, uma multa de R$ 50 mil será aplicada. A cotitularidade da marca "Legião Urbana" continua pertencendo unicamente ao herdeiro.

O guitarrista Dado Villa-Lobos

O guitarrista Dado Villa-Lobos

Foto: AgNews

O baterista Marcelo Bonfá

O baterista Marcelo Bonfá

Foto: AgNews

A banda Legião Urbana

A banda Legião Urbana

Foto: Divulgação

O baterista Marcelo Bonfá

O baterista Marcelo Bonfá

Foto: Vivian Fernandez

Entenda o caso

A empresa Legião Urbana Produções Artísticas, representada por Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, recorreu da decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e conseguiu, em agosto de 2014, a retomada do direito exclusivo de usar a marca Legião Urbana.

Em julho desse ano, a decisão da justiça era a de que Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ex-colegas de Renato na Legião Urbana, detivessem os poderes exclusivos sobre a marca da banda que fundaram nos anos 1980, em Brasília.

Na época, Dado e Bonfá emitiram por nota o motivo de terem pedido para retomar a marca. "A Legião Urbana éramos o Bonfá, eu e o Renato. E a gente tinha combinado que se saísse um de nós três e entrasse outra pessoa, então não seria mais a Legião Urbana", disse Dado Villa-Lobos.

Para o baterista Marcelo Bonfá, também em depoimento de julho, se Renato Russo estivesse vivo a situação não teria sido assim: “A Liminar nos trouxe de volta um direito que é nosso, nós três criamos e tornamos conhecida a Legião, é um absurdo a gente ter sido proibido de usar algo que construímos com nosso trabalho durante anos”.





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