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"O grupo já estava se separando", afirma baixista; segundo ele, mulher de John Lennon foi fundamental na carreira do cantorEm uma entrevista com o apresentador britânico David Frost, marcada para ir ao ar no próximo mês, Paul McCartney nega definitivamente as especulações de que o relacionamento de Yoko Ono com John Lennon teria provocado a separação dos Beatles.
Análise: 50 anos depois, por que a música dos Beatles ainda é tão boa?
Famosa briga de travesseiros dos Beatles no hotel George V, em Paris, imagem favorita do fotógrafo Harry Benson
Foto: Divulgação/Harry Benson
Cassius Clay nocateia os Beatles em Miami, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
Paul McCartney fazendo a barba, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
John Lennon em 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
Beatles nos bastidores do show no Shea Stadium, em Nova York, 1966
Foto: Divulgação/Harry Benson
George Harrison em Copenhague, Dinamarca, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
Beatles brincam com estátua de Napoleão, Paris, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
Beatles compõem em Paris, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
Muhammad Ali, o boxeador Cassius Clay, em Miami, 1964, com Ringo Starr no colo
Foto: Divulgação/Harry Benson
Beatlemania em 1966
Foto: Divulgação/Harry Benson
John Lennon em Chicago, 1966, depois de se desculpar na imprensa por dizer que os Beatles eram mais famosos que Jesus
Foto: Divulgação/Harry Benson
John fotografa George Harrison e Cynthia Lennon dentro de uma avião, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
John Lennon de pé durante coletiva de imprensa com os Beatles em Memphis, 1966
Foto: Divulgação/Harry Benson
Os Beatles em Copenhague, Dinamarca, 1964; o baterista Jimmie Nicol, à esquerda, substituiu brevemente Ringo, que estava com amidalite
Foto: Divulgação/Harry Benson
Desembarque no aeroporto JFK, Nova York, 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
A lendária performance no programa de TV 'The Ed Sullivan Show', vista por 75 milhões de telespectadores em 1964
Foto: Divulgação/Harry Benson
George Harrison
Foto: Divulgação/Harry Benson
Os Beatles na praia
Foto: Divulgação/Harry Benson
Paul McCartney toma café no trem
Foto: Divulgação/Harry Benson
Beatles
Foto: Divulgação/Harry Benson
Segundo ele, embora a presença da artista japonesa nos ensaios realmente atrapalhasse, o destino da banda era inevitável. "Yoko certamente não separou o grupo, o grupo já estava se separando", disse McCartney, em declaração adiantada pelo jornal The Guardian.
Paul declarou ainda que Yoko, alvo da antipatia de fãs desde 1970, ano da dissolução dos Beatles, foi responsável por expandir os horizontes de Lennon para a arte e que, sem ela, dificilmente músicas como "Imagine" existiriam.
"Não acho que ele teria feito nada disso sem Yoko. Quando ela apareceu, parte de seu apelo era o lado avant garde, sua visão das coisas, e mostrou a ele um novo jeito de ser. Então era hora de John sair, com certeza faria isso de um jeito ou de outro", afirmou, lembrando que a o grupo acabou na hora certa, para deixar um legado "bacana".
McCartney demonstrou rancor, isso sim, com o empresário Allen Klein, que passou a gerenciar os Beatles após a morte de Brian Epstein em 1967. A influência de Klein teria estimulado Paul, que esmurrou uma foto do empresário, a entrar em conflito com os demais membros da banda. "Eu estava brigando com os três caras que tinham sido meus amigos de alma a vida inteira. Queria era brigar com Klein."
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McCartney conta que um dos motivos pelo qual ele e John foram muito próximos é que ambos perderam suas mães ainda na juventude. A mãe de Lennon foi morta após ter sido atropelada, quando ele tinha 17 anos. McCartney perdeu sua mãe quando ele tinha 14 anos de idade.
No início deste mês, o primeiro compacto lançado pelos Beatles, "Love Me Do", completou 50 anos.
* com BBC Brasil