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Ron Carter mostra seu jazz preciso e elegante em São Paulo

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Augusto Gomes

Baixista fez duas apresentações gratuitas no Auditório Ibirapuera, com entradas esgotadas

No jazz, é raro ver baixista tomar o comando de uma banda - o brilhante Charles Mingus (1922-1979) é a mais notória exceção a essa regra. Ron Carter, de 75 anos, também é um integrante deste seleto grupo. Ele tem credenciais de sobra para isso, já que foi integrante do lendário segundo quinteto de Miles Davis (ao lado de outras lendas, como Herbie Hancock e Wayne Shorter), considerado o melhor da história do jazz.

O músico apresentou-se nesta terça-feira (31) no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. E em dose dupla: fez um show às 21h e, após meia-hora de descanso, voltou ao palco para uma performance extra, às 23h. O segundo show - gratuito, assim como o primeiro - aconteceu porque as entradas para a primeira acabaram em menos de uma hora. Os tíquetes extras também não duraram muito mais do que isso.

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Foto: Divulgação

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Foto: Divulgação

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Foto: Divulgação

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Foto: Divulgação

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Ron Carter no Auditório Ibirapuera

Foto: Divulgação

Carter fez jus ao interesse do público, de 800 pessoas em cada sessão. Acompanhado de mais três músicos - Irene Rosnes (piano), Payton Crossley (bateria) e Rolando Morales (percussão) -, fez uma apresentação precisa e elegante.

Foram três peças, em cerca de 1h15 de performance. A primeira foi a mais longa e variada, em que cada um dos músicos teve seu espaço para brilhar - especialmente Morales, muito aplaudido pelas 800 pessoas que lotaram o Auditório Ibirapuera. No segundo número, uma bela versão de "My Funny Valentine" ("Uma de minhas músicas favoritas", afirmou Carter), o quarteto mostrou seu lado mais lírico.

Já no terceira e última peça ("Uma canção que estamos preparando para nosso próximo disco", disse o baixista), a banda deu um espetáculo de entrosamento e habilidade. Não faltaram pedidos por um bis, que não veio porque a apresentação extra começaria dali a alguns minutos.


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