Augusto Gomes
Cantor ganha disco tributo com interpretações de Devendra Banhart, Beck, Marcelo Camelo e CéuSem grandes comemorações. É assim que Caetano Veloso pretende passar seu aniversário de 70 anos, nesta terça-feira (7). A data não será festejada com shows, homenagens ou qualquer tipo de evento público. Na sexta-feira (10), ele se apresenta em Ilhéus, no sul da Bahia. Mas a performance festeja outro aniversário - os 100 anos de nascimento de Jorge Amado.
INFOGRÁFICO: O MELHOR E O PIOR DE CAETANO VELOSO
Caetano Veloso
Foto: AE
Caetano Veloso em 1967
Foto: Divulgação
Caetano Veloso em 2006, durante show no Rio de Janeiro
Foto: Carlos Augusto Gomes
Caetano Veloso ao vivo em São Paulo
Foto: Augusto Gomes
Caetano Veloso em 1967, junto com a primeira mulher, Dedé
Foto: AE
Caetano Veloso ao vivo em 2012
Foto: Divulgação/Kinkin
Caetano Veloso e a banda Sonic Youth, em 2009
Foto: AgNews
Caetano Veloso em 2006
Foto: AE
Caetano e Gal, nos anos 1970
Foto: AE
Caetano Veloso e Gilberto Gil, em 1973
Foto: AE
Caetano Veloso em 2009
Foto: Augusto Gomes
Maria Gadú e Caetano Veloso
Foto: Isabela Kassow
Gal Costa e Caetano Veloso
Foto: Claudio Augusto
Caetano Veloso
Foto: AE
Caetano e Jorge Ben Jor, em 2011
Foto: Claudia Dantas
Caetano Veloso e a banda Cê
Foto: - Divulgação
Caetano Veloso nos anos 1980
Foto: AE
Caetano Veloso e a mãe, Dona Canô
Foto: AE
Caetano em 1986
Foto: AE
Caetano Veloso e Roberto Carlos, em 2008
Foto: AE
Caetano Veloso
Foto: AE
Caetano Veloso nos anos 1970
Foto: AE
Caetano Veloso em 1999
Foto: AE
João Gilberto, Caetano Veloso e Gal Costa, nos anos 1970
Foto: AE
João Gilberto, Gal Costa e Caetano Veloso
Foto: AE
Bethânia, Dona Canô e Caetano
Foto: AE
A única comemoração oficial destes 70 anos é obra da gravadora de Caetano, a Universal. O selo lança nesta terça o disco "A Tribute to Caetano Veloso", que traz nomes internacionais (como Beck, Jorge Drexler e Devendra Banhart) e nacionais (Marcelo Camelo, Céu, Seu Jorge) interpretando músicas do artista nascido em 7 de agosto de 1942.
INFOGRÁFICO: O MELHOR E O PIOR DE CAETANO VELOSO
Ser regravado por jovens artistas é uma consequência natural do trabalho de Caetano nos últimos anos. Desde 2006, quando lançou o álbum "Cê", o cantor experimenta um renascimento artístico. Acompanhado de músicos na casa dos 20 anos, começou a lançar trabalhos calcados nas guitarras, num namoro com o rock digno de seus trabalhos nos anos 1960 e 1970.
Seu trabalho mais recente é "Recanto", o ousado disco eletrônico de sua companheira de geração Gal Costa. Caetano não só produziu como compôs todas as faixas do álbum. Seus trabalhos anteriores haviam sido mais conservadores: uma turnê voz e violão ao lado da jovem Maria Gadú e um especial da TV com Ivete Sangalo e Gilberto Gil.
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As constantes mudanças de rumo, mesmo com quase 70 anos, são coerentes com a carreira de Caetano. Afinal, ele revolucinou a música brasileira com o tropicalismo nos anos 1960, dividiu-se entre o experimentalismo e o desbunde nos anos 1970, flertou com o pop na década de 1980, apostou no axé e na música latina nos anos 1990 e voltou ao rock nos 2000.
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